terça-feira, 11 de outubro de 2011

Individualismos...

Há pouco estava discutindo com um amigo no facebook, ele postou algo sobre a vida vazia que as pessoas levam e que nunca se colocam a disposição de tentar mudar. Tentei argumentar superficialmente, mas não fui bem recebido. Me fez pensar que eu já tive a idade dele e as mesmas questões. Talvez o tempo apenas me tenha feito aceitar o que não posso mudar. Mudo apenas a mim e a nada mais, talvez assim mude o mundo.
Eu afirmei numa resposta a ele que 'não tinha mais esperança nas pessoas' e de fato não o tenho. Achava que o coletivo era tosco, hoje vejo que mesmo o individual também o é, mesmo que sem a força do coletivo. Falo do mundo como quem o compreende pela ótica de uma sociedade capitalista, de terceiro mundo, pobre e individualista. Talvez se tivesse nascido em outro lugar minha percepção fosse outra, mas, olhando daqui, vejo que cada dia mais as pessoas são escrotas por opção, por achar legal tratar mal os outros, ou por se achar no direito de externar suas insatisfações pessoais a qualquer momento. Pensei se devia alertar a esse amigo, que por mais que ele pense, não achará respostas e o mundo será igual. É solitário ver que as outras pessoas pouco se importam com o que você acha vital, ou valorizam demais aquilo que é completamente dispensável. Porém, voltamos aqui ao ponto da busca pela felicidade, pois independente de quem e onde, ou de como esse alguém o faça, suas atitudes sempre serão para buscar sua felicidade ou aquilo que ele encara como tal. Mas, como dizer para ele que está errado? Que sua vida é mais do que isso... Não, eu não tenho direito de dizer para ninguém como deve viver. Então resta a mim, tentar ser o melhor que puder, mesmo que para mim mesmo, sendo assim tão individualista e escroto quanto qualquer outra pessoa nesse mundo...

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